O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (15), durante visita à fábrica da montadora Nissan no interior do Rio de Janeiro, que o Brasil não pode continuar sendo um país marcado pela pobreza e pela dependência de programas assistenciais como o Bolsa Família. Segundo ele, a chave para a mudança está na educação.
Lula defendeu a ampliação dos investimentos em ensino, com foco na inclusão de pessoas de baixa renda, como forma de criar oportunidades reais de ascensão social e reduzir a necessidade de auxílio financeiro por parte do governo.
“Eu voltei à Presidência para mostrar que o Brasil pode mais. Não podemos aceitar que nosso país seja eternamente pobre e dependa sempre do Bolsa Família”, declarou o presidente.
O chefe do Executivo também criticou a percepção de que o salário mínimo seja excessivo. Atualmente fixado em R$ 1.518 após o reajuste deste ano, o valor deve subir para R$ 1.630 em 2026, conforme proposta do governo.
“Tem gente que acha caro pagar um salário mínimo. Mas mil reais, mil e quinhentos, isso não é demais. É o mínimo necessário para uma pessoa viver com dignidade”, afirmou.
Lula aproveitou o evento para destacar os indicadores econômicos positivos registrados durante sua gestão, como o crescimento do PIB, a geração de empregos e a queda no desemprego. Para ele, os resultados refletem o trabalho do governo e não podem ser atribuídos ao acaso.
“Não é sorte. É trabalho. Quisera eu que todo presidente tivesse sorte, mas é planejamento que faz a diferença”, disse.
Apesar dos avanços econômicos, o governo ainda enfrenta críticas por conta da inflação persistente, especialmente no setor de alimentos, que tem pressionado o custo de vida da população e afetado a popularidade do presidente.
Fonte: Redação