Os advogados de Luigi Mangione, acusado de assassinar Brian Thompson, CEO da UnitedHealthCare, apresentaram nesta sexta-feira (11) um pedido à Justiça Federal de Nova York para barrar a pena de morte solicitada pelo governo dos Estados Unidos. Segundo a defesa, a procuradora-geral Pam Bondi violou protocolos ao ordenar a busca pela pena capital, alegando que a medida tem motivações políticas.
Mangione, de 26 anos, foi preso em dezembro de 2024, após cinco dias de buscas. Ele é acusado de matar Thompson em frente a um hotel de luxo em Nova York e responde pelos crimes de assassinato e terrorismo. Durante sua prisão, foram apreendidos uma identidade falsa, uma pistola supostamente usada no crime e um documento manuscrito com críticas às seguradoras de saúde, descritas como “parasitárias”.
Os advogados afirmam que a ordem de Bondi “prejudicou irreversivelmente” o processo e acusam o governo de usar o caso como uma “manobra política”. A defesa também questiona a legalidade das evidências coletadas durante a prisão, alegando irregularidades no procedimento.
O caso gerou ampla repercussão, reacendendo discussões sobre o uso da pena de morte nos Estados Unidos e os limites éticos em casos de alta gravidade. Mangione, descrito por amigos como “um cara legal”, vem de uma família rica e influente, o que adiciona complexidade ao caso.
A decisão sobre o pedido da defesa ainda não foi anunciada, mas o caso continua a atrair atenção nacional e internacional, destacando questões sobre justiça, política e ética.
Fonte: Redação Portal do Oráculo