Ainda há R$ 9,1 bilhões esquecidos nos bancos; veja como consultar e sacar valores

2 Min de leitura
Shutterstock

O Banco Central informou nesta terça-feira (13 de maio) que ainda existem R$ 9,13 bilhões em recursos esquecidos por clientes em instituições financeiras. O balanço considera valores contabilizados até março.

O sistema do BC permite que pessoas físicas (inclusive falecidas) e empresas consultem se deixaram valores para trás em bancos, consórcios ou outras instituições financeiras.

O prazo para resgate já acabou?

Inicialmente, o prazo oficial para buscar os recursos teria terminado em 16 de outubro de 2024. No entanto, o Ministério da Fazenda informou recentemente que não há prazo limite para que clientes resgatem os valores esquecidos.

Como consultar o dinheiro esquecido?

A consulta só pode ser feita no site oficial do Banco Central: valoresareceber.bcb.gov.br.

Para solicitar a devolução dos valores:

  • É necessário fornecer uma chave PIX para o recebimento.
  • Caso não tenha uma chave cadastrada, o cliente deve entrar em contato com a instituição financeira para combinar a forma de recebimento.
  • Outra opção é criar uma chave PIX e retornar ao sistema para fazer a solicitação.

Como funciona para herdeiros?

No caso de valores a receber de pessoas falecidas, é necessário ser herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal para consultá-los. Também é preciso preencher um termo de responsabilidade.

Após a consulta, o interessado deve entrar em contato com as instituições financeiras onde há valores a receber e verificar os procedimentos para o saque.

Nova ferramenta de segurança

Em fevereiro, o Banco Central implementou uma nova verificação de segurança no Sistema Valores a Receber para evitar fraudes.

  • O acesso continua sendo feito com a conta gov.br nível prata ou ouro.
  • O sistema agora exige duas etapas de verificação de segurança.
  • Quem não tem o gov.br no celular precisa baixar o aplicativo, preencher as informações e fazer a validação facial para liberar o acesso.
Fonte: Redação
Compartilhar