Miss da Bahia é assassinada por amigo e corpo é encontrado enterrado no Paraná

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Foto: Reprodução/Rede Sociais

A Polícia Civil do Paraná encontrou, nesta segunda-feira (9 de junho), o corpo da miss Serra Branca Teen da Bahia, Raissa Suellen Ferreira da Silva, que estava desaparecida desde o dia 2 de junho em Curitiba. O humorista Marcelo Alves, amigo da jovem, confessou o crime e indicou a localização do corpo para os investigadores.

Raissa, natural de Paulo Afonso (BA), vivia há três anos em Curitiba e se preparava para se mudar para Sorocaba (SP), onde trabalharia. No dia do desaparecimento, ela foi vista se despedindo de amigas dentro de um carro.

Nesta segunda-feira, Marcelo Alves confessou ter matado a jovem e levou a polícia até uma área de mata em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. No local, os agentes encontraram o corpo enrolado em uma lona.

Corpo de miss de cidade da Bahia foi encontrado enterrado em área de mata no Paraná — Foto RPC

Segundo a delegada Aline Manzatto, responsável pelo caso, Marcelo relatou que matou Raissa por estrangulamento, utilizando uma abraçadeira plástica. Ele afirmou que conhecia a jovem desde a infância e que, no passado, a treinou em Kung Fu em um projeto social na Bahia.

O suspeito disse que, no dia do crime, buscou Raissa sob o pretexto de ajudá-la a conseguir um emprego em São Paulo. Após almoçarem juntos, foram até a casa dele, onde ele revelou estar apaixonado por ela. Segundo Marcelo, Raissa não correspondeu aos sentimentos e o xingou, o que teria despertado sua ira.

Ele então pegou um fio de plástico e a estrangulou, deixando o corpo em um cômodo da casa por dez minutos antes de perceber que ela já estava sem vida.

Após o crime, Marcelo enrolou o corpo da jovem em uma lona e amarrou com fita adesiva. Ele então chamou seu filho, que ficou desesperado e tentou convencê-lo a se entregar.

Mesmo assim, o suspeito colocou o corpo no porta-malas de um carro emprestado e, com a ajuda do filho, dirigiu até a área de mata em Araucária, onde enterrou a vítima.

O advogado de Marcelo, Caio Percival, afirmou que o crime não foi premeditado e que seu cliente está colaborando com a Justiça. Ele classificou o caso como um crime passional e destacou que Marcelo é réu primário, sem antecedentes criminais.

A Polícia Científica retirou o corpo do local e realizará perícia para confirmar as circunstâncias da morte. A investigação segue em andamento para esclarecer todos os detalhes do crime.

Fonte: Redação

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