Brasil se prepara para deportação em massa dos EUA e lança plano emergencial de acolhimento

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Macaé Evaristo (Foto: Elizabete Guimarães/Assembleia Legislativa de Minas Gerais)
Macaé Evaristo (Foto: Elizabete Guimarães/Assembleia Legislativa de Minas Gerais)

Diante do aumento das prisões e expulsões de imigrantes brasileiros nos Estados Unidos, o governo federal está desenvolvendo um plano emergencial para acolher os deportados. A ministra de Direitos Humanos, Macaé Evaristo, afirmou que a prioridade é garantir assistência às famílias afetadas, incluindo acesso a documentação, saúde e educação.

Impacto e números da crise migratória

Estima-se que 2 milhões de brasileiros vivam nos EUA, dos quais entre 230 mil e 300 mil estão em situação irregular. Aproximadamente 30 mil já possuem ordens de deportação.

Medidas planejadas pelo governo

  • Emissão de certidões de nascimento para filhos de brasileiros, evitando que crianças fiquem apátridas.
  • Reforço do quadro de funcionários nos consulados para atender à crescente demanda.
  • Parceria com a Organização Internacional para as Migrações (OIM) para estruturar a recepção dos deportados.
  • Uso da Força Aérea Brasileira (FAB) para interiorizar os deportados que chegam a Manaus.

Preocupações e desafios

O governo brasileiro busca negociar com Washington sem aumentar tensões, temendo retaliações que possam agravar a situação dos imigrantes. Entre os riscos avaliados estão transferências para prisões em El Salvador ou Guantánamo.

A ministra Macaé Evaristo reforçou que o governo está organizando políticas de longo prazo para lidar com a crise migratória e garantir que os deportados tenham acesso a serviços essenciais no Brasil.

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