Os Estados Unidos intensificaram sua presença militar no Oriente Médio em resposta à crescente tensão entre Israel e Irã. A movimentação é estratégica: os norte-americanos buscam proteger Israel e garantir estabilidade regional, mas sem se envolver diretamente nos ataques conduzidos por Tel Aviv.
Navios e caças mobilizados em missão defensiva
Um contratorpedeiro da Marinha americana foi reposicionado no Mediterrâneo Oriental. A embarcação tem capacidade tanto para escolta quanto para resposta a ameaças, sinalizando um apoio de retaguarda a Israel. Autoridades também cogitam o envio de caças, com o objetivo de reforçar os sistemas de defesa aérea israelense.
Apesar da operação militar, o Departamento de Defesa afirma que os EUA atuam de maneira estritamente defensiva, oferecendo proteção contra eventuais retaliações iranianas, mas sem participação ativa nos bombardeios.
Trump endossa ofensiva israelense
O ex-presidente Donald Trump declarou total apoio às ações de Israel. Em seus perfis nas redes sociais, sugeriu que o Irã perdeu “uma segunda chance” e afirmou que os Estados Unidos apoiam o ataque “como ninguém”.
Histórico de apoio indireto
Essa postura não é nova. Em episódios anteriores, como um ataque iraniano frustrado no ano passado, forças americanas atuaram em defesa de Israel sem participar ofensivamente. O padrão se mantém: suporte militar, inteligência compartilhada e escudos defensivos, sem envolvimento direto.