O ex-jogador Alexandre Pato se mobilizou para ajudar a família de Juliana Marins, jovem brasileira de 26 anos que morreu após cair de uma encosta durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. Sensibilizado com o caso, ele entrou em contato com a família da vítima e manifestou disposição para cobrir todos os custos do traslado do corpo ao Brasil.
A informação foi inicialmente compartilhada por Pato ao entrar em contato com um perfil no Instagram, por meio do qual buscava se comunicar com familiares. Pouco depois, confirmou à imprensa que conseguiu falar diretamente com o pai de Juliana e ofereceu apoio financeiro para viabilizar a repatriação. O custo do traslado pode ultrapassar R$ 100 mil, incluindo logística internacional, taxas consulares e serviços funerários.
O caso ganhou repercussão nacional e reacendeu o debate sobre o suporte a brasileiros mortos no exterior. Pela legislação brasileira, despesas com o transporte do corpo e sepultamento não são de responsabilidade do governo federal — ficando a cargo exclusivamente da família. O Ministério das Relações Exteriores informou que está prestando assistência consular, dentro dos limites legais.
Juliana estava viajando pela Ásia quando sofreu o acidente, em 20 de junho. O corpo foi localizado no mesmo dia por turistas, mas o resgate só ocorreu quatro dias depois, em uma operação complexa que envolveu alpinistas voluntários e agentes indonésios. A jovem foi encontrada sem vida em uma região de difícil acesso, aproximadamente 600 metros abaixo do ponto da queda.
O gesto de solidariedade de Pato foi amplamente elogiado nas redes sociais, e contribuiu para acelerar os trâmites relacionados à repatriação do corpo da jovem ao Brasil.