Desemprego entre negros nos EUA atinge maior nível em três anos

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A taxa de desemprego entre negros americanos subiu de 6,0% em maio para 6,8% em junho, o patamar mais alto desde janeiro de 2022, enquanto o índice nacional caiu para 4,1% e foram criadas 147 mil vagas de trabalho no mês passado.

Economistas atribuem essa disparidade em parte à guerra comercial promovida pelo governo Trump, cujas tarifas e incertezas forçaram empresas a postergar contratações e até suspender planos de expansão, afetando desproporcionalmente os trabalhadores negros, que geralmente são os primeiros a sentir os efeitos de desacelerações econômicas.

Negros americanos estão concentrados em setores como transporte, armazenagem e serviços públicos, onde as contratações recuaram recentemente. Além disso, cortes de 7 mil empregos federais em junho — e 69 mil desde janeiro — tiveram impacto maior sobre trabalhadores negros, que têm presença acima da média no funcionalismo público.

Especialistas alertam que as estatísticas por raça podem oscilar mês a mês devido ao tamanho reduzido da amostra usada pelo Departamento do Trabalho, mas veem nos dados um sinal de que a recuperação do mercado de trabalho não tem sido uniforme para todos os grupos demográficos

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