A Petrobras está reconsiderando sua estratégia para o Polo Bahia, conjunto de 28 concessões terrestres no estado, e avalia possibilidades como terceirização da operação ou venda definitiva dos ativos. Segundo a presidente da estatal, Magda Chambriard, a produção atual do polo é considerada pouco expressiva e exige esforços superiores aos necessários no pré-sal, mesmo com preços elevados do barril.
A decisão final ainda não foi tomada, mas o tema está na pauta de análise interna da companhia. A ideia é buscar rentabilidade e eficiência, priorizando o interesse dos acionistas e o retorno estratégico à empresa. O Polo Bahia chegou a ser ofertado no governo anterior, durante o processo de desinvestimentos da estatal, mas teve a venda suspensa pela atual gestão.
A executiva indicou que diferentes cenários estão sob estudo, inclusive a manutenção do ativo com otimização operacional. Em paralelo, o setor naval celebra a assinatura de novos acordos entre estaleiros brasileiros e chineses, com foco em atender à demanda crescente da Petrobras por embarcações e suporte logístico.