Apresentado oficialmente nesta segunda-feira (7) na Vila Belmiro, o lateral-direito Igor Vinícius celebrou seu retorno ao Santos, clube onde foi formado. Após seis anos e meio no São Paulo, o jogador de 28 anos optou por voltar ao Peixe, mesmo diante de propostas de clubes como Corinthians, Vasco, Fortaleza e até do exterior.
“Quando o Santos demonstrou interesse, não pensei duas vezes. Tinham outras opções, mas o Santos mexeu com meu coração. Foi onde fui criado. Estar de volta significa muito para mim”, declarou o atleta.
Fim de ciclo no São Paulo e novos desafios
Igor revelou que o São Paulo ainda queria renovar seu contrato por mais um ano, e que o técnico Hernán Crespo demonstrou interesse em sua permanência. No entanto, ele entendeu que era hora de buscar novos desafios:
“Achei que estava num momento de saída, de fim de ciclo. A oportunidade de voltar ao Santos é algo muito positivo para a minha carreira”.
Condição física e estreia próxima
Apesar de um histórico recente de lesões, Igor minimizou os problemas físicos. Ele explicou que a única lesão mais séria foi uma pubalgia em 2023, que exigiu duas cirurgias e nove meses de recuperação. Desde então, tem se dedicado à preparação física e já participou de todos os treinos no CT Rei Pelé:
“Estou me sentindo muito bem. Treinei todos os dias desde que cheguei. Estou à disposição do Cleber Xavier e acredito que tenho condições de jogar”.
Reencontro com Neymar
Igor também comentou a expectativa de atuar ao lado de Neymar, que renovou com o Santos recentemente:
“Quando cheguei aqui ele estava despontando. Hoje tem uma história gigante no futebol. Poder jogar ao lado dele é um privilégio enorme”.
Próximo desafio
O lateral deve estar disponível para o confronto contra o Flamengo, no dia 16 de julho, pela 14ª rodada do Brasileirão. Ele disputará posição com JP Chermont, Aderlan e Escobar, e assinou contrato com o Santos até junho de 2028.
Igor Vinícius retorna ao clube que o revelou com a missão de reforçar a lateral-direita e ajudar o Santos a se reerguer na temporada. Para ele, é mais do que uma transferência: é um reencontro com suas raízes.