A disputa judicial pela guarda de Leo Mendonça, filho da cantora Marília Mendonça, reacendeu o debate sobre a administração do patrimônio deixado pela artista. Leo, de quatro anos, é o único herdeiro legal da sertaneja, falecida em novembro de 2021, e atualmente está no centro de uma ação movida pelo pai, Murilo Huff, que busca a guarda unilateral do menino.
Até o momento, a guarda é compartilhada entre Huff e Ruth Moreira, mãe de Marília. No entanto, segundo declaração da avó em entrevista recente, os bens deixados pela cantora estão bloqueados, e os valores provenientes de royalties e rendimentos eram utilizados exclusivamente para cobrir as despesas da criança, como alimentação e saúde.
De acordo com o advogado de Ruth, Robson Cunha, o patrimônio herdado por Leo triplicou desde a morte da mãe, embora os valores exatos não tenham sido divulgados. Cunha também garantiu que não houve dilapidação patrimonial, termo jurídico que indica prejuízo intencional aos bens, e que uma prestação de contas detalhada foi apresentada à Justiça.
A administração financeira vinha sendo realizada pelos responsáveis legais até o início do processo atual. Com o avanço da disputa judicial, a expectativa é que os recursos permaneçam sob controle judicial até que a guarda definitiva seja definida.
Murilo Huff afirmou que sua ação visa o “bem maior” do filho e que a iniciativa foi tomada com base em “situações alarmantes” envolvendo a avó materna, embora os detalhes estejam sob sigilo judicial. Leo vivia com Ruth em Goiânia (GO), mantendo contato frequente com o pai.
A disputa repercutiu entre fãs e artistas do meio sertanejo, mas os envolvidos têm evitado se manifestar diretamente sobre o andamento do processo. A decisão final sobre a guarda caberá à Justiça, que segue analisando os documentos apresentados por ambas as partes.
