Um caso chocante abalou o Morro de São Carlos, na região central do Rio de Janeiro. O mineiro Thiago Lourenço Morgado, de 36 anos, foi assassinado, esquartejado e teve partes do corpo cozidas e trituradas em um liquidificador por Bruno Guimarães da Cunha Chagas, com quem dividia a casa e o trabalho em uma padaria.
Descoberta e prisão
- O crime ocorreu no domingo (13/7), mas só foi descoberto na quarta-feira (16/7), quando a irmã da vítima, Jansilaine Machado Morgado, foi até o imóvel após ser alertada por colegas sobre o desaparecimento de Thiago.
- Bruno tentou impedir a entrada, alegando que Thiago havia se mudado. Jansilaine desconfiou ao ver desinfetante no chão e roupas do irmão ainda no local. Ao exigir que abrisse a geladeira, encontrou sacos com restos mortais.
- Bruno confessou o crime e foi preso em flagrante por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Detalhes do crime
Segundo a Polícia Civil, após uma discussão, Bruno esfaqueou Thiago, esquartejou o corpo e tentou se livrar dos restos jogando partes no vaso sanitário. Algumas porções foram cozidas e batidas no liquidificador, numa tentativa de dificultar a identificação.
Quem era Thiago
- Natural de Belo Horizonte (MG), Thiago se mudou para o Rio em 2019 em busca de oportunidades. Era descrito pela família como alegre, responsável e apaixonado pelo Cruzeiro.
- Trabalhava como gerente de padaria e dividia o imóvel com Bruno, com quem mantinha uma relação de amizade e parceria profissional.
Repercussão e comoção
“Meu irmão era um menino bom e trabalhador. Ele não merecia morrer assim. O que fizeram com ele foi muito cruel”, disse Jansilaine, emocionada.
A perícia foi realizada no local, e os restos mortais serão levados para sepultamento em Belo Horizonte. A motivação do crime ainda está sob investigação.