A família real do Reino Unido segue uma série de protocolos rigorosos durante suas viagens internacionais, com foco na preservação da linha de sucessão ao trono. Uma das regras mais conhecidas estabelece que o monarca e o herdeiro direto não devem viajar juntos de avião. A medida visa garantir a continuidade da monarquia em caso de acidentes ou atentados.
Embora não seja uma norma oficial, a tradição é respeitada pela maioria dos membros da realeza. Em março de 2014, o príncipe William pediu autorização à rainha Elizabeth II para viajar no mesmo avião que o primogênito, príncipe George, então com oito meses de idade. A decisão exigiu uma permissão especial devido aos riscos envolvidos.
As viagens da família real britânica têm caráter diplomático e cerimonial. A rainha Elizabeth II, por exemplo, visitou mais de 120 países durante os 70 anos de reinado. Os deslocamentos internacionais são considerados estratégicos para fortalecer relações entre o Reino Unido e outras nações.
Atualmente, o príncipe William é o primeiro na linha de sucessão. Em seguida, vêm seus filhos: príncipe George, princesa Charlotte e príncipe Louis. Depois deles, o irmão de William, príncipe Harry, ocupa o quinto lugar na lista, seguido por seus filhos Archie Harrison e Lilibet Diana. A ordem segue com membros mais distantes da família do rei Charles III.
Especialistas apontam que, além da questão sucessória, existe a preocupação com possíveis acidentes ou ações violentas, motivo pelo qual se evita que membros da mesma linhagem viagem juntos. A prática busca proteger a estabilidade da instituição monárquica e manter a governança em caso de fatalidade.