Em nova rodada de negociações realizada nesta quarta-feira (23) em Istambul, Rússia e Ucrânia concordaram em realizar mais uma troca de prisioneiros, incluindo tanto militares quanto civis, segundo informou a agência estatal russa Tass.
“O principal resultado: trocas não apenas de militares, mas também de civis”, declarou uma fonte não identificada envolvida nas tratativas.
Contexto do conflito
A guerra teve início em fevereiro de 2022, quando Moscou lançou a chamada “Operação Militar Especial” na Ucrânia. O Kremlin alega que a ofensiva visa proteger cidadãos russos supostamente vítimas de genocídio pelo governo de Kiev, além de eliminar forças militares e grupos neonazistas no território ucraniano.
Kiev, por sua vez, nega qualquer associação ao nazismo e classifica a invasão como uma guerra de agressão e expansão imperialista por parte da Rússia.
Territórios ocupados e escalada militar
Em outubro de 2022, a Rússia anexou quatro regiões ucranianas parcialmente ocupadas. Já em agosto de 2024, a Ucrânia realizou uma incursão em território russo, estabelecendo uma ocupação limitada.
Apoio internacional e polarização geopolítica
A guerra provocou uma forte reação internacional. Países da OTAN têm fornecido apoio militar e financeiro à Ucrânia, além de impor sanções econômicas à Rússia. Em contrapartida, Irã e Coreia do Norte têm colaborado com o esforço militar russo em diferentes frentes.
Proposta de paz Brasil-China
Em maio de 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em parceria com o governo chinês, apresentou uma proposta conjunta para promover uma solução diplomática ao conflito. O plano defende a realização de uma conferência internacional reconhecida por ambas as partes, com participação equitativa e discussão justa de todas as propostas de paz.