O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (1º) que ordenou o deslocamento de dois submarinos nucleares para “regiões apropriadas”. A decisão foi divulgada em sua rede social, Truth Social, como resposta às declarações do ex-presidente russo Dmitry Medvedev, atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia. Trump classificou as falas como “altamente provocativas” e afirmou que medidas foram tomadas caso as ameaças se concretizem.
Na publicação, Trump destacou que “palavras são muito importantes e muitas vezes podem levar a consequências não intencionais”. Ele expressou esperança de que o episódio não evolua para um conflito direto. A movimentação dos submarinos ocorre em meio ao aumento das tensões entre Washington e Moscou, especialmente em relação à guerra na Ucrânia.
Em outra postagem no mesmo dia, Trump atribuiu a responsabilidade pela guerra na Ucrânia ao presidente Joe Biden. Segundo ele, o conflito “nunca deveria ter acontecido” e classificou-o como uma “guerra ridícula”. Trump afirmou que seu papel é tentar encerrar o confronto, e não iniciá-lo.
Trump também divulgou números sobre as perdas humanas no conflito. De acordo com suas estimativas, cerca de 20 mil soldados russos morreram apenas em julho, totalizando 112.500 baixas em 2025. Do lado ucraniano, ele calcula aproximadamente 8 mil militares mortos desde janeiro, sem incluir civis e desaparecidos.
A movimentação de submarinos nucleares e as declarações de líderes das duas potências reacendem preocupações sobre a estabilidade internacional. A comunidade diplomática acompanha os desdobramentos com atenção, diante do risco de agravamento do conflito e de impactos geopolíticos mais amplos.
