Tarifas de Trump geram acordos rápidos e preocupações globais

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Donald Trump na Casa Branca • REUTERS/Nathan Howard

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs tarifas de importação a dezenas de países, com o objetivo de estimular a indústria nacional e aumentar a arrecadação federal. A medida levou a uma série de acordos comerciais acelerados, muitos deles com termos simplificados e cláusulas pouco detalhadas.

Até o início de agosto, cerca de uma dúzia de acordos havia sido anunciada, apesar da meta inicial de 90 negociações em 90 dias. Países como Reino Unido, União Europeia, Japão e Coreia do Sul foram afetados por tarifas que variam de 10% a 25%, dependendo do déficit comercial com os EUA.

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Economistas alertam para possíveis impactos negativos, como aumento de preços nos Estados Unidos, redução da renda das famílias e queda na demanda global. A Alemanha, por exemplo, pode ter seu crescimento anual reduzido em mais de meio ponto percentual devido às tarifas sobre o setor automotivo.

A arrecadação com tarifas já ultrapassa US$ 100 bilhões em 2025, representando cerca de 5% da receita federal americana. O governo estuda compensações para consumidores de baixa renda, como cheques de reembolso, mas ainda não há definição.

Enquanto isso, países como Índia, Vietnã e Filipinas buscam reposicionamento estratégico nas cadeias de produção, e aliados históricos dos EUA avaliam novas alianças comerciais. As consequências de longo prazo ainda são incertas, mas especialistas apontam para uma possível reconfiguração do comércio global.

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