Um levantamento sobre o impacto da inteligência artificial generativa revela que intérpretes, tradutores e profissionais de comunicação estão entre os mais suscetíveis à automação nos próximos anos. As áreas com maior potencial de substituição envolvem atividades baseadas em linguagem, criação de conteúdo e análise de dados, todas com alta aplicabilidade para ferramentas de IA.
O estudo analisou centenas de milhares de interações com plataformas inteligentes para identificar padrões de desempenho da tecnologia frente a tarefas humanas. Redatores, jornalistas, cientistas políticos e revisores de texto também aparecem no topo da lista de funções com alto índice de automação.
Em contrapartida, cargos que exigem habilidades manuais, supervisão física ou contato humano direto, como auxiliares de enfermagem, operadores de máquinas e técnicos em serviços florestais, apresentaram baixa vulnerabilidade tecnológica. O setor da saúde, construção civil e serviços domésticos tende a preservar maior parte das atribuições humanas.
A classificação considera o grau de substituição possível mediante desempenho de IA, além da frequência das tarefas realizadas pelos profissionais. Especialistas avaliam que, apesar das transformações esperadas, o protagonismo da força de trabalho humana seguirá essencial em diversas esferas sociais e econômicas.