O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (4) cotado a R$ 5,506, marcando o menor valor em quase um mês. A queda foi impulsionada pela expectativa de que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, reduza a taxa de juros básica em setembro. A moeda norte-americana acumulou desvalorização de 10,91% ao longo de 2025.
A cotação iniciou o dia estável, mas passou a cair nos primeiros minutos de negociação, atingindo R$ 5,49 na mínima. A possível renúncia de uma diretora regional do Fed, aliada à desaceleração do mercado de trabalho estadunidense em julho, fortaleceu as projeções de afrouxamento monetário no país.
No Brasil, o mercado de ações também apresentou recuperação. O índice Ibovespa subiu 0,4% e fechou aos 132.971 pontos, com reação positiva aos movimentos internacionais e a dados internos sobre emprego. A redução na geração de postos de trabalho em junho contribui para perspectivas de controle da inflação e estímulo à queda da taxa Selic.
Antes do fechamento dos mercados, ainda não havia sido divulgada a decisão judicial envolvendo a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, o que evitou influências políticas imediatas sobre os ativos financeiros.