Investimentos no Brasil somam R$ 7,9 trilhões no primeiro semestre

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Foto: Austin Distel/Unsplash

O volume de investimentos realizados por pessoas físicas no Brasil alcançou R$ 7,9 trilhões no final de junho de 2025, representando um crescimento de 6,8% em relação a dezembro de 2024. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e incluem os segmentos de varejo tradicional, varejo alta renda e private.

O segmento de varejo alta renda, que reúne investidores com maior capacidade de aporte, apresentou o maior avanço percentual: 10,7%, totalizando R$ 2,86 trilhões e representando 36% do total investido. O varejo tradicional cresceu 4,1%, somando R$ 2,66 trilhões (33,5%), enquanto o segmento private, voltado a investidores com mais de R$ 5 milhões aplicados, teve alta de 5,4%, encerrando o semestre com R$ 2,42 trilhões (30,5%).

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A renda fixa manteve a liderança entre os tipos de investimento, com 58,9% de participação e crescimento de 8,2%, atingindo R$ 4,68 trilhões. Produtos isentos de Imposto de Renda, como CRAs, CRIs, LCAs, LCIs, LIGs e debêntures incentivadas, somaram R$ 1,39 trilhão (alta de 12,2%). Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) avançaram 9,9%, para R$ 1,15 trilhão, e os títulos públicos cresceram 17,4%, totalizando R$ 215,8 bilhões.

Os fundos de investimento cresceram 5,2%, somando R$ 1,83 trilhão, com destaque para os de renda fixa, que avançaram 8,2%. Na renda variável, o crescimento foi de 4,6%, totalizando R$ 1,04 trilhão. As ações subiram 4,2%, para R$ 767,3 bilhões, e os fundos de ações tiveram alta de 4,4%, alcançando R$ 235,9 bilhões. Os Fundos de Investimento em Participações (FIPs) cresceram 9,7%, para R$ 39,5 bilhões.

Todas as regiões do país apresentaram crescimento nos investimentos. O Sudeste lidera com 66,5% do total, somando R$ 5,28 trilhões (alta de 7,5%). O Sul registrou R$ 1,36 trilhão (alta de 3,5%), o Nordeste R$ 737,8 bilhões (alta de 7,9%), o Centro-Oeste R$ 420,3 bilhões (alta de 6%) e o Norte R$ 142,5 bilhões (alta de 8,5%).

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