A Alpha School, rede privada de ensino com unidades em quatro estados norte-americanos, implementou um modelo educacional baseado em inteligência artificial, eliminando a figura tradicional do professor. No lugar dos docentes, a instituição utiliza “guias de aprendizagem”, profissionais responsáveis por motivar os alunos e acompanhar seu progresso por meio de relatórios gerados por sistemas automatizados.
As aulas convencionais são limitadas a duas horas diárias, concentradas em disciplinas como matemática, ciências e leitura. O restante do dia é dedicado a atividades práticas, oficinas de habilidades sociais e projetos colaborativos. A escola não adota divisão por séries, e os estudantes avançam conforme o domínio de competências específicas, independentemente da idade.
A mensalidade mínima é de US$ 40 mil por ano, o equivalente a cerca de R$ 18 mil mensais. O valor cobre todas as atividades, incluindo viagens, materiais e eventos. A admissão exige participação em uma apresentação institucional e um dia de imersão com uso dos aplicativos de IA.
O modelo propõe ensino personalizado, com estímulos baseados em recompensas e metas individuais. A formação dos “guias” prioriza experiência em tecnologia e startups, sem exigência de licenciatura ou vínculo com disciplinas acadêmicas.
A Alpha School planeja expandir para Nova York ainda neste semestre. O formato já foi barrado em estados como a Pensilvânia, por não atender aos padrões educacionais locais.