Xi Jinping propõe multilateralismo, abertura econômica e solidariedade na Cúpula do BRICS

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(Foto: Xinhua)
(Foto: Xinhua)

Durante a Cúpula Virtual do BRICS realizada nesta segunda-feira (8), o presidente da China, Xi Jinping, apresentou três propostas centrais em seu discurso intitulado “Avançar em solidariedade e cooperação”. Segundo a agência Xinhua, Xi defendeu o fortalecimento do multilateralismo, a promoção da abertura econômica e a união dos países do Sul Global.

O encontro foi presidido por Luiz Inácio Lula da Silva e reuniu líderes como Vladimir Putin (Rússia), Cyril Ramaphosa (África do Sul), Abdel Fattah El-Sisi (Egito), Masoud Pezeshkian (Irã), Prabowo Subianto (Indonésia), Khaled bin Mohamed (Emirados Árabes), além de representantes da Índia e da Etiópia.

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1. Defesa do multilateralismo

Xi criticou o avanço do hegemonismo, do unilateralismo e do protecionismo, e destacou que o BRICS deve atuar com base em abertura e cooperação. Ele reforçou a importância da ONU, do direito internacional e da representatividade dos países do Sul Global nos processos de governança.

2. Abertura econômica

O líder chinês afirmou que a globalização é uma tendência irreversível e que nenhum país prospera isoladamente. Defendeu o compromisso do BRICS com uma economia global aberta, com a OMC no centro, e o combate ao protecionismo.

3. Solidariedade para o desenvolvimento

Xi ressaltou que os países do BRICS representam quase metade da população mundial e 30% do PIB global. Propôs maior cooperação em áreas como infraestrutura, ciência, tecnologia e finanças, com destaque para a Iniciativa de Desenvolvimento Global e a Nova Rota da Seda.

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Outros líderes também condenaram práticas unilaterais nas relações internacionais e apoiaram o reforço do multilateralismo. Houve consenso sobre a importância da Iniciativa de Governança Global e a continuidade do diálogo sobre crises como a guerra na Ucrânia e o conflito em Gaza.

Segundo Wang Lei, especialista da Universidade Normal de Pequim, as propostas de Xi oferecem uma “orientação importante” para a estabilidade internacional e a reforma do sistema multilateral.

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