Pedido de liberdade condicional de Mark Chapman é negado pela 14ª vez

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John Lennon no clipe da música 'Imagine' • Reprodução/YouTube

Mark David Chapman, responsável pelo assassinato do músico John Lennon em 1980, teve seu pedido de liberdade condicional negado pela 14ª vez. A decisão foi tomada após audiência realizada em 27 de agosto pela Junta de Condicional do Departamento de Correções e Supervisão Comunitária do Estado de Nova York. Chapman, atualmente com 70 anos, permanece detido no presídio de segurança máxima Green Haven Correctional Facility e só poderá solicitar nova avaliação em fevereiro de 2027.

Chapman foi condenado em agosto de 1981 à pena de 20 anos a prisão perpétua, após matar Lennon com cinco disparos em frente ao edifício Dakota, onde o ex-Beatle residia. Horas antes do crime, ele havia abordado o artista para pedir um autógrafo no álbum “Double Fantasy”. O ato premeditado foi executado após Chapman viajar do Havaí a Nova York com o objetivo de cometer o assassinato.

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Em audiências anteriores, o detento reconheceu a gravidade de seus atos. Em 2022, declarou que estava consciente do que fazia e que agiu movido pelo desejo de fama. “Sabia que era errado, sabia que era perverso, mas queria tanto reconhecimento que estava disposto a tudo, inclusive tirar uma vida”, afirmou na ocasião. A transcrição da audiência mais recente ainda não foi divulgada.

O ex-assistente pessoal de Lennon, Dan Richter, que trabalhou com o músico e Yoko Ono entre 1969 e 1973, comentou que falhas de segurança contribuíram para o crime. Segundo ele, Lennon não deveria ter utilizado a entrada principal do edifício naquela noite, pois havia uma porta lateral menos exposta.

O assassinato de John Lennon continua sendo um dos episódios mais marcantes da história da música e da cultura pop, com repercussões duradouras na memória coletiva e na segurança de figuras públicas.

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