As ações da Reag Investimentos (REAG3) registraram queda acentuada nesta quinta-feira (28), negociadas a R$ 3,10 por volta das 12h15 (horário de Brasília) — uma desvalorização superior a 16,49%. O tombo ocorre após a gestora se tornar alvo de uma operação conjunta da Polícia Federal e do Ministério Público de São Paulo, que investiga possível gestão fraudulenta envolvendo a Reag e outras instituições da região da Faria Lima, como Banco Genial, Trustee e Buriti.
Logo na abertura do pregão, os papéis da Reag entraram em leilão devido à forte oscilação negativa, que chegou a quase 18%.
Investigação em curso
Em nota oficial, a Reag confirmou que foi alvo de mandados de busca e apreensão em sua sede e declarou estar colaborando integralmente com as autoridades, fornecendo documentos e informações solicitadas. A empresa classificou a ação como um procedimento investigativo em andamento e afirmou que manterá o mercado e os acionistas informados sobre os desdobramentos.
A operação, batizada de Carbono Oculto, é considerada uma das maiores já realizadas contra esquemas de lavagem de dinheiro e fraudes financeiras, com foco no setor de combustíveis e no uso de fundos de investimento e fintechs para ocultação de patrimônio ligado ao crime organizado.