Alexandre de Moraes prepara resposta a sanções dos EUA; STF mantém cautela institucional

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Fellipe Sampaio /STF
Fellipe Sampaio /STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, prepara uma manifestação pública em reação às sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos. A resposta deverá ser apresentada nesta sexta-feira (1º), durante a retomada dos trabalhos do Judiciário, com foco na aplicação da Lei Magnitsky.

Ainda é aguardada a manifestação de outros integrantes da Corte, como o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e o decano Gilmar Mendes.

Postura do STF e alinhamento com o governo federal

Desde o início da mobilização internacional contra magistrados brasileiros, o STF tem adotado postura de reserva institucional. A avaliação interna é de que eventuais pronunciamentos devem partir do governo federal, por meio dos canais diplomáticos adequados.

Neste mês, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro Barroso alinharam, em conversa telefônica, que cabe ao Executivo centralizar as respostas às decisões americanas.

Solidariedade e apoio dentro da Corte

Até o momento, o único ministro do Supremo a se pronunciar publicamente foi Flávio Dino. Em publicação nas redes sociais, Dino expressou solidariedade pessoal a Moraes, reforçou que suas decisões são submetidas ao plenário e destacou que o colega está “apenas fazendo o seu trabalho, de modo honesto e dedicado, conforme a Constituição do Brasil”.

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