Alexandre Frota enfrenta possível cassação após fiscalização em UPA

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Deputado Alexandre Frota (PSL-SP) — Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

O vereador Alexandre Frota (PDT), eleito em Cotia (SP), está sob investigação do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) por suposta quebra de decoro durante uma ação de fiscalização em uma Unidade de Pronto Atendimento. O episódio, registrado em vídeo e divulgado nas redes sociais do parlamentar, mostrou médicos dormindo em horário de expediente, gerando reação imediata do órgão e da classe médica.

Em decorrência do caso, Frota se tornou réu na Justiça Federal e foi proibido de entrar sem autorização em áreas restritas de unidades de saúde, além de ser advertido a evitar constrangimentos aos profissionais. O processo de cassação será retomado pela Câmara Municipal com o fim do recesso, e pode definir o futuro político do vereador.

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A atuação de Frota tem incomodado colegas parlamentares e membros da administração municipal, que alegam invasão de redutos eleitorais e uso excessivo das redes sociais para promover ações pessoais. Desde sua posse, Frota tem documentado serviços como tapa-buracos, poda de árvores e visitas surpresa a equipamentos públicos, sempre vestido com indumentárias próprias e distintivos com seu nome estampado.

A iniciativa, vista por alguns como forma inovadora de fiscalizar, gerou atrito com representantes da própria legenda, incluindo o prefeito da cidade. Enquanto a base política busca avaliar os limites da atuação parlamentar, o desfecho do processo de cassação pode marcar um novo capítulo na trajetória pública de Frota, que chegou à Câmara após rompimento com antigos aliados políticos.

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