Parlamentares estrangeiros alinhados à direita global, com vínculos com o bolsonarismo, estariam articulando sanções contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo informações da coluna de Lauro Jardim, do O Globo. A iniciativa busca reagir às decisões da Corte relacionadas aos atos de 8 de janeiro e à prisão de figuras como Jair Bolsonaro, Silvinei Vasques e Anderson Torres.
Movimento silencioso e expectativa nos bastidores
- As tratativas ocorrem de forma discreta, com envolvimento de congressistas dos Estados Unidos e da Itália
- O clima entre os aliados de Bolsonaro é descrito como de “respiração presa”, à espera da confirmação das medidas
- A expectativa é que as sanções sirvam como instrumento de pressão política e reforcem a narrativa de perseguição judicial
Contexto das tensões com o STF
- Bolsonaro está inelegível e enfrenta restrições judiciais, como uso de tornozeleira eletrônica e proibição de contato com autoridades estrangeiras
- O STF vê as articulações internacionais como ameaça à soberania nacional, especialmente após tentativas de condicionar sanções econômicas à anistia penal
- A Corte ainda não se pronunciou oficialmente sobre a nova possível ofensiva
Repercussão e estratégia bolsonarista
- A aposta é que eventuais sanções sejam usadas como munição política, especialmente em redes sociais e círculos conservadores internacionais
- A narrativa de vitimização e resistência tem sido central na estratégia de comunicação do grupo