O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou que não planeja demitir o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), mesmo após revelações de um esquema de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões. Segundo as investigações, esses descontos beneficiavam entidades e sindicatos, sem a devida autorização dos beneficiários, salvo em casos de decisão judicial.
Embora blindado pelo presidente, Lupi é percebido como um potencial risco à imagem do governo, já que foi alertado sobre irregularidades ainda em 2023. Ele afirma ter solicitado uma apuração ao INSS, mas relata atrasos na entrega dos resultados pela direção responsável. O responsável pela investigação foi exonerado em julho de 2024.
No Palácio do Planalto, alguns ministros avaliam que Lupi deveria ter sido mais ágil, especialmente ao considerar a exoneração do então presidente do INSS, Alessandro Steffanuto, o que só ocorreu posteriormente por decisão de Lula. Apesar das críticas, Lula mantém a posição de só realizar mudanças no ministério caso surjam novos fatos que impliquem diretamente o ministro da Previdência.
Fonte: Redação
