Ataque de Irã atinge hospital em Israel e deixa dezenas de feridos

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Hospital de Soroka (Foto: Amir Cohen / Reuters)
Hospital de Soroka (Foto: Amir Cohen / Reuters)

Um míssil lançado pelo Irã nesta quinta-feira (19) atingiu o hospital de Soroka, no sul israelense. Pelo menos 71 pessoas ficaram feridas, informou o Ministério da Saúde de Israel, que iniciou o conflito na semana passada, alegando ser necessário destruir a capacidade nuclear iraniana. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que Teerã “pagará o preço total”.

De acordo com a ONG americana Human Rights Activists, pelo menos 585 mortes foram registradas no lado iraniano e 24 no lado israelense até esta quarta-feira (18). Nas últimas 24 horas, o conflito entre Israel e Irã escalou dramaticamente, com ataques aéreos de ambos os lados atingindo alvos sensíveis, incluindo instalações nucleares iranianas e um hospital em território israelense.

As ações marcam uma perigosa intensificação das hostilidades, enquanto o ex-presidente dos EUA Donald Trump avalia um possível envolvimento americano no conflito, segundo fontes próximas ao seu círculo político.

Ataques cruzados e alvos estratégicos

Israel conduziu um ataque aéreo contra instalações nucleares no Irã, segundo fontes de inteligência ocidentais. O alvo teria sido uma usina associada ao programa nuclear iraniano, embora autoridades em Teerã tenham negado danos significativos. Horas depois, o Irã retaliou com um ataque a um hospital no norte de Israel, deixando mortos e feridos, conforme relatos locais.

O Ministério da Defesa israelense afirmou que o ataque iraniano foi interceptado em parte, mas que alguns projéteis atingiram a estrutura médica. Já o governo iraniano justificou sua ação como uma resposta “proporcional” ao que chamou de “agressão israelense”.

Preocupação internacional e os EUA

A comunidade internacional expressou alarme com a escalada, temendo uma guerra regional mais ampla. Enquanto isso, fontes próximas a Donald Trump, favorito nas prévias republicanas para as eleições de 2024, indicaram que ele estaria discutindo formas de pressionar o governo Biden a adotar uma postura mais dura contra o Irã.

A Casa Branca, por sua vez, emitiu um comunicado pedindo “moderação de ambos os lados” e afirmando que “o caminho não é a guerra, mas a diplomacia”.

Fonte: Redação

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