As bolsas europeias fecharam na maioria em alta, impulsionadas pelos setores de defesa e bancário. Dados negativos sobre a economia da Alemanha, a maior do bloco, e a declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que seguirá com as tarifas sobre o Canadá e o México, anteriormente anunciadas e postergadas para negociações, também estiveram no radar do mercado.
A queda da confiança do consumidor nos EUA neste início de tarde enfraqueceu os índices acionários.
Em Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,11%, a 8.668,67 pontos. O CAC 40, de Paris, caiu 0,49%, em 8.051,07 pontos. Em Madri, o Ibex 35 avançava 0,88%, a 13.126,10 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 avançou 1,47%, a 6.918,99 pontos. Em Milão, o FTSE MIB marcou alta de 0,63%, a 38.714,52 pontos. As cotações são preliminares.
Já em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,13%, a 22.395,99 pontos, pressionado ainda pelo encolhimento de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha no quarto trimestre de 2024.
Isso colocou em segundo plano os ganhos das fabricantes alemãs de armas Renk (+5,7%) e Hensoldt (+2,7%), ante expectativas de que o Parlamento alemão acelere aprovação de lei que amplia gastos com defesa.
Hoje, o Instituto de Finanças Internacionais (IIF) estimou que a dívida de governos em todo o mundo pode aumentar US$ 5 trilhões em 2025 ou mais, a depender, entre outros fatores, dos gastos militares na Europa.