O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ficará em repouso domiciliar durante todo o mês de julho por orientação médica, segundo nota assinada por seus médicos e divulgada por sua esposa, Michelle Bolsonaro, nas redes sociais. A decisão ocorre após episódios de soluços persistentes, vômitos e diagnóstico recente de pneumonia.
A nota médica, assinada pelo cirurgião Cláudio Birolini e pelo cardiologista Leandro Echenique, destaca que o repouso é necessário para garantir a recuperação plena de Bolsonaro após um período de internação e uma cirurgia de grande porte. As crises de soluços e vômitos têm afetado sua fala e alimentação, segundo os especialistas.
Com isso, todas as agendas e compromissos públicos do ex-presidente foram suspensos, incluindo eventos em Santa Catarina e Rondônia. A decisão foi reforçada por uma nota publicada por seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), em que o próprio ex-presidente confirma a gravidade do quadro e a impossibilidade de continuar com as atividades políticas no momento.
Carlos Bolsonaro, vereador pelo Rio de Janeiro, também se manifestou, classificando o atual estado de saúde do pai como consequência de pressões vividas após seu mandato. “Ele está literalmente se matando depois de terem tentado matá-lo”, escreveu em uma rede social.
Cerca de uma semana antes, Bolsonaro havia sido atendido no Hospital DF Star, em Brasília, após mal-estar ocorrido durante compromissos em Goiás. O diagnóstico de pneumonia foi confirmado na ocasião, mas os sintomas persistiram.
A Embaixada Brasileira acompanha a situação clínica do ex-presidente, que segue em observação médica. A previsão é que novas atualizações sejam divulgadas ao fim do período de repouso.