A Seleção Brasileira celebrou sua classificação para a Copa do Mundo de 2026 após a vitória sobre o Paraguai por 1 a 0 na Neo Química Arena. Além da vaga garantida no Mundial, a equipe comandada por Carlo Ancelotti alcançou um feito inédito nesta edição das Eliminatórias Sul-Americanas: pela primeira vez, disputou dois jogos consecutivos sem sofrer gols.
A chegada de Ancelotti e a evolução defensiva
O técnico italiano assumiu o comando da seleção há pouco tempo e já trouxe mudanças perceptíveis na estratégia defensiva. Em sua estreia, o Brasil empatou por 0 a 0 contra o Equador, e no segundo jogo, venceu o Paraguai com um gol de Vinícius Júnior. Esses resultados refletem um aumento na solidez da equipe, especialmente na marcação e na pressão sobre os adversários.
Na entrevista coletiva após o triunfo sobre os paraguaios, Ancelotti destacou a importância da dedicação dos jogadores: “Sou italiano (risos). A equipe não tomou gol porque todos trabalharam bem, trabalharam bem atrás, os meio-campistas fizeram um esforço extraordinário, como o Casemiro, Bruno [Guimarães].”
O treinador ressaltou ainda a intensidade do futebol moderno, afirmando que a pressão exercida sobre os adversários é essencial para impedir que tenham tempo de organizar suas jogadas. Segundo ele, a capacidade de correr, se sacrificar e manter a atitude correta foi determinante para os bons resultados defensivos nas últimas partidas.
Desempenho da defesa nas Eliminatórias
Apesar da melhoria recente, o Brasil ainda tem uma das defesas mais vulneráveis das Eliminatórias, com 16 gols sofridos. Entre as seleções que ocupam a zona de classificação para a Copa do Mundo (do 1º ao 7º lugar), apenas a Venezuela foi mais vazada, com 19 gols contra.
Mesmo com esse histórico defensivo irregular, a classificação para o Mundial já está garantida, e a Seleção ocupa a terceira colocação, somando 25 pontos. No topo da tabela está a atual campeã do mundo, Argentina, que conquistou o título simbólico das Eliminatórias e não pode mais ser alcançada nas rodadas restantes.
