Brasil manifesta pesar por bombardeio russo em Kiev e defende solução negociada

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Palácio do Itamaraty (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Palácio do Itamaraty (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O Ministério das Relações Exteriores divulgou nesta quinta-feira (11) uma nota oficial lamentando os bombardeios realizados pela Rússia contra a Ucrânia, com destaque para o ataque à capital Kiev ocorrido no domingo (7). O governo brasileiro expressou profundo pesar pelas mortes e ferimentos causados, além dos danos a prédios administrativos ucranianos.

Segundo o comunicado, o Brasil reafirma seu apelo às partes envolvidas para que respeitem o Direito Internacional Humanitário e busquem uma solução negociada para o conflito. O Itamaraty também reiterou a disposição do país em contribuir com esforços diplomáticos que levem ao fim das hostilidades.

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 Escalada militar: maior ofensiva aérea desde o início da guerra

De acordo com autoridades ucranianas, o ataque russo foi o mais intenso desde o início da guerra, envolvendo mais de 800 drones e mísseis. Ao menos quatro pessoas morreram, e pela primeira vez um prédio do governo foi diretamente atingido em Kiev. O edifício abriga gabinetes ministeriais e sofreu danos significativos.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, condenou a ofensiva em publicação na rede X, classificando-a como um “crime deliberado” e um obstáculo à diplomacia. Ele voltou a pedir apoio internacional para reforçar as defesas aéreas do país.

 Justificativa russa e tensão diplomática

Moscou confirmou a autoria do ataque e afirmou que os alvos foram fábricas de armamentos, infraestrutura militar, aeródromos e arsenais. O governo russo justificou a ação como parte de sua estratégia para enfraquecer a capacidade de defesa da Ucrânia.

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O episódio reacende preocupações sobre a escalada do conflito e a dificuldade de avançar em negociações de paz. A nota brasileira se soma a manifestações de líderes europeus, como Emmanuel Macron e Keir Starmer, que também condenaram o ataque e expressaram solidariedade à Ucrânia.

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