Brasil Registra Superávit Comercial de US$ 6,1 Bi em Agosto Apesar de Tarifas dos EUA

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acumulado do ano, a balança comercial avançou 23,2% ante mesmo período de 2019, com um montante total de US$ 51,159 bilhões
acumulado do ano, a balança comercial avançou 23,2% ante mesmo período de 2019, com um montante total de US$ 51,159 bilhões

A balança comercial brasileira fechou agosto com superávit de US$ 6,133 bilhões, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (4) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O resultado representa um crescimento de 35,8% em relação ao mesmo mês de 2024, quando o saldo foi de US$ 4,5 bilhões.

O desempenho positivo foi impulsionado por exportações que somaram US$ 29,861 bilhões, enquanto as importações totalizaram US$ 23,728 bilhões. A corrente de comércio — soma de exportações e importações — atingiu US$ 53,589 bilhões no mês.

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 Exportações em alta, apesar de pressões externas

As vendas externas cresceram 3,9% na comparação anual, com destaque para petróleo bruto (+18%), soja (+11%) e milho (+17,9%). Por outro lado, o tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos afetou produtos como café e carne bovina. Os embarques de café caíram 10,3%, embora os preços médios tenham subido 12,7%. Já a carne bovina teve queda de 8,5% no volume exportado, com alta de 7,1% nos preços.

As importações recuaram 2% em relação a agosto de 2024, com destaque para a queda nas compras de derivados de petróleo (-23,5%), semicondutores (-32,2%) e veículos de passageiros (-34,2%).

 Acumulado do ano mostra resiliência

De janeiro a agosto, o superávit comercial acumulado foi de US$ 42,812 bilhões. As exportações totalizaram US$ 227,583 bilhões (+0,5%) e as importações chegaram a US$ 184,771 bilhões (+6,9%), resultando em uma corrente de comércio de US$ 412,354 bilhões (+3,2%).

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Entre os destaques do período estão café (+38,5%), carne bovina (+34,3%), veículos (+62,7%) e ouro não monetário (+63,2%). Nas importações, sobressaíram plataformas e embarcações (+591,8%), fertilizantes (+20%) e máquinas não elétricas (+32,3%).

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