Brasileira desaparece em vulcão na Indonésia e família cobra resgate com helicóptero

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Reprodução/Redes Sociais

A trilha até o cume do vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia, terminou em angústia e incerteza para a brasileira Juliana Marins, de 24 anos, natural de Niterói (RJ). Após escorregar e despencar cerca de 300 metros em um trecho íngreme da trilha, a jovem permanece desaparecida desde a madrugada do último sábado (21). O cenário de buscas é marcado por terreno instável, neblina densa e desafios técnicos extremos — e mobiliza uma corrida contra o tempo.

Juliana fazia parte de um grupo de mochileiros que realizava o percurso sob orientação de uma empresa de turismo. Segundo relatos, ela caiu em uma encosta de difícil acesso, permaneceu consciente por horas e chegou a ser vista por turistas que passavam pelo local. Eles registraram imagens por drone, enviaram localização exata para a família e relataram que Juliana conseguia mexer os braços, mas não conseguia se levantar.

Apesar de informações iniciais que sugeriam que ela havia sido alcançada e recebia água, a irmã da jovem, Mariana Marins, desmentiu: equipes de resgate não conseguiram acessar Juliana. As cordas utilizadas eram curtas demais para chegar até onde ela se encontra, e a visibilidade severamente prejudicada pela neblina forçou a interrupção das operações neste domingo (22).

A família afirma que circulam vídeos forjados sugerindo o sucesso do resgate, e reforça que a jovem ainda não recebeu ajuda concreta. “Nossa última esperança é o envio de um helicóptero”, declarou Mariana. O Itamaraty confirmou que acompanha o caso e que “a operação de resgate segue em andamento”.

A situação provocou comoção entre viajantes brasileiros na Ásia e entre internautas, que cobram mais agilidade diplomática e transparência nas informações. A jovem é praticante de pole dance, ativa nas redes sociais e vinha documentando sua jornada por países como Vietnã, Tailândia e Filipinas.

Fonte: Redação
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