A alopecia genética, também conhecida como alopecia androgenética ou calvície hereditária, é a forma mais comum de queda de cabelo e afeta homens e mulheres com intensidade variável. Caracterizada pelo afinamento gradual dos fios e pela diminuição da produção capilar, a condição tem origem em fatores genéticos que alteram o ciclo natural de crescimento dos cabelos.
Os folículos capilares atingidos passam por um processo de miniaturização, resultando em fios mais finos, curtos e frágeis. Com o tempo, determinadas regiões do couro cabeludo podem deixar de produzir cabelos de forma permanente.
A predisposição genética para a alopecia é determinada por múltiplos genes herdados de ambos os pais. Um dos principais é o gene AR, localizado no cromossomo X, que codifica o receptor de andrógenos e responde ao hormônio di-hidrotestosterona (DHT), substância que acelera a degeneração dos folículos.
Tipos comuns de alopecia com componente genético
- Alopecia androgenética: padrão masculino de queda nas entradas e topo da cabeça; em mulheres, apresenta afinamento difuso no centro do couro cabeludo.
- Alopecia areata: de natureza autoimune, mas com influência genética; provoca queda localizada dos fios.
- Eflúvio telógeno crônico: queda difusa associada a interrupções do ciclo capilar e possível fator hereditário.
Opções de tratamento disponíveis
- Medicamentos tópicos e orais: o uso de minoxidil estimula o crescimento capilar; a finasterida, voltada para homens, atua contra o DHT.
- Laser de baixa intensidade: tecnologia que estimula os folículos e melhora a densidade dos fios.
- Transplante capilar: indicado para áreas com calvície avançada.
- Mudanças no estilo de vida: dieta equilibrada e controle do estresse colaboram para a saúde capilar.
A alopecia genética não tem cura definitiva, mas pode ser controlada com acompanhamento médico e intervenções adequadas. A eficácia dos tratamentos varia conforme o estágio da condição, a idade do paciente e o histórico familiar.
Testes genéticos e prevenção
É possível realizar testes genéticos para identificar predisposição à calvície hereditária. A partir dos resultados, é viável desenvolver estratégias preventivas ou iniciar o tratamento em fases iniciais, minimizando os impactos estéticos e emocionais da condição.