Catálogo de Marília Mendonça pode ser vendido por R$ 300 milhões

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Marília Mendonça morreu no auge de sua carreira, em novembro 2021 — Foto: Divulgação

Avançam as negociações para a venda parcial do acervo musical da cantora Marília Mendonça, falecida em 2021. A transação envolve faixas inéditas e poderá render aproximadamente R$ 300 milhões, segundo estimativas de mercado. O acervo inclui 349 composições registradas e mais de 520 gravações com a voz da artista, além de obras ainda não lançadas.

A venda de catálogos musicais se tornou prática comum entre artistas e herdeiros, com acordos envolvendo direitos autorais e fonográficos. Nesse modelo, o comprador assume o controle do conteúdo e passa a arrecadar rendimentos gerados por execução pública, streaming e licenciamento comercial. Dependendo dos termos, a negociação pode abranger obras inteiras ou apenas determinados fonogramas.

Grandes fundos e editoras disputam os ativos com base em análises de receita e projeções de uso. O acervo de Marília, devido ao legado e à popularidade crescente da artista, é considerado um dos mais valiosos do mercado latino. A operação também levanta debates sobre o respeito ao direito moral do artista, especialmente em casos de uso póstumo.

A comercialização de catálogos musicais no Brasil acompanha tendência internacional, com acordos bilionários já realizados com nomes como Rod Stewart, Sting e Bruce Springsteen. Algumas plataformas permitem que fãs adquiram pequenas fatias desses ativos, criando novas formas de engajamento com a obra.

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