A China sancionou, nesta quinta-feira (2), dez empresas de defesa dos Estados Unidos, em resposta à venda de armas para Taiwan, marcando a segunda rodada de medidas contra companhias norte-americanas em menos de uma semana.
Segundo a Sputnik, o Ministério do Comércio chinês anunciou que várias subsidiárias da Lockheed Martin, General Dynamics e Raytheon foram adicionadas à “Lista de Entidades Não Confiáveis” de Pequim. Essas empresas são acusadas de participarem ativamente do comércio de armamentos com Taiwan, que, segundo a China, fere sua soberania.
Entre as empresas sancionadas, a General Dynamics, Lockheed Martin Corporation e Boeing Defence, Space & Security estão na mira de Pequim, que justificou as sanções alegando a necessidade de proteger a segurança nacional e cumprir com compromissos internacionais, como o princípio de não proliferação de armas. A China considera Taiwan uma parte inalienável de seu território e, portanto, condena qualquer ação que envolva vendas de armamentos à ilha.
Esta ação segue as sanções anunciadas pela China no dia 27 de dezembro, quando outras sete empresas militares dos EUA foram penalizadas, incluindo a subsidiária da Boeing, Insitu. A última venda de armamentos para Taiwan envolvendo a Insitu foi de US$ 571,3 milhões (aproximadamente R$ 3,5 bilhões).
Pequim tem declarado que tais acordos violam sua soberania e integridade territorial, interferindo em seus assuntos internos. A medida reforça a crescente tensão entre os dois países, especialmente no contexto do comércio de armas com Taiwan, que continua a ser uma questão sensível para a China.
Fonte: CNN