A China deverá adicionar mais de 35 trilhões de yuans (cerca de US$ 4,88 trilhões) à sua economia ao longo do 14º Plano Quinquenal (2021–2025), segundo projeção de Zheng Shanjie, diretor da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (CNDR). A estimativa foi divulgada nesta quarta-feira (9), durante coletiva de imprensa do Gabinete de Informação do Conselho de Estado.
O Produto Interno Bruto (PIB) chinês deve atingir cerca de 140 trilhões de yuans (aproximadamente US$ 19,5 trilhões) até o fim de 2025, consolidando o país como a segunda maior economia do mundo e uma força central na estabilidade do crescimento global. Zheng destacou que, mesmo diante de desafios como a pandemia e tensões comerciais, a China manteve uma taxa média de crescimento anual de 5,5%, considerada inédita para uma economia desse porte.
Avanços estratégicos e superação de metas
O plano quinquenal também registrou avanços significativos em áreas como produtividade do trabalho, pesquisa e desenvolvimento (P&D) e urbanização. O país superou metas em oito indicadores-chave, incluindo expectativa de vida e capacidade de produção de alimentos e energia.
Zheng afirmou que todos os 102 grandes projetos estratégicos previstos no plano estão em andamento conforme o cronograma, refletindo uma gestão eficiente e resiliente. Ele classificou o período como de “progressos pioneiros e transformações revolucionárias”.
Papel global e resiliência diante de pressões externas
Apesar das restrições comerciais impostas pelos Estados Unidos durante o mandato de Donald Trump, a China manteve estabilidade e crescimento interno, reforçando sua posição como motor essencial da economia mundial. Zheng ressaltou que o país se tornou a “força mais estável, confiável e positiva” no cenário internacional.