O presidente do Independiente, Néstor Grindetti, se pronunciou sobre os graves incidentes ocorridos durante o confronto contra a Universidad de Chile, pela Copa Sul-Americana, na Argentina. Apesar das imagens que mostram torcedores argentinos agredindo hinchas chilenos, Grindetti atribuiu toda a responsabilidade à equipe visitante, sem reconhecer falhas por parte do clube argentino.
“As precauções que foram tomadas eram lógicas”, afirmou à imprensa local, classificando os torcedores da La U como um “público perturbado”.
Grindetti reforçou que o Independiente não teve envolvimento direto nos episódios de violência e exigiu sanções contra o clube chileno:
“Vamos defender os interesses do Independiente. Está claro o começo e a continuidade do problema com um único público. Há um claro responsável, é evidente.”
Violência nas arquibancadas
A partida estava empatada em 1 a 1, resultado que classificaria a Universidad de Chile, que havia vencido o jogo de ida por 1 a 0. No segundo tempo, segundo relatos da imprensa argentina, torcedores chilenos teriam lançado objetos contra a torcida local, invadido o setor argentino, roubado faixas e ateado fogo em materiais.
Em resposta, torcedores do Independiente romperam o bloqueio policial e iniciaram uma briga generalizada. Vários chilenos foram encurralados e agredidos, e um torcedor chegou a se lançar da arquibancada para escapar da violência.
Conmebol aguarda decisão jurídica
A Conmebol divulgou nota informando que a definição sobre a classificação será feita pelos órgãos jurídicos da entidade. O vencedor do confronto enfrentará o Alianza Lima, que eliminou a Universidad Católica do Equador.
Segundo a imprensa argentina, cerca de 300 pessoas foram detidas, mas ainda não há confirmação oficial sobre o número de feridos ou vítimas fatais.