A licença parlamentar de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) termina neste domingo (20), após 120 dias de afastamento por “interesses pessoais” e “tratamento de saúde”. Caso não retorne às atividades legislativas, o deputado começará a acumular faltas não justificadas, o que pode resultar na perda de mandato por excesso de ausências.
O Congresso Nacional está em recesso até 4 de agosto, mas o deputado precisa participar das sessões para evitar punições. Em declarações recentes, Eduardo afirmou que está disposto a “sacrificar o mandato” para continuar articulando nos Estados Unidos, citando riscos de prisão caso retorne ao Brasil.
Durante o período de afastamento, o suplente José Olímpio (PL-SP) assumiu temporariamente o cargo. Ele indicou interesse em manter as pautas do titular, caso a permanência se torne definitiva. A situação pode se agravar após decisões judiciais que restringiram contato entre Eduardo e seu pai, Jair Bolsonaro, que está com tornozeleira eletrônica por determinação do STF.
O ex-presidente indicou que o filho pretende obter cidadania americana e não retornar ao Brasil enquanto houver risco de prisão. A Câmara dos Deputados pode avaliar o caso nas próximas semanas, conforme avanço das ausências e pressão por definição do mandato.