A animação Elio, novo lançamento do estúdio Pixar, teve o pior desempenho de estreia nos cinemas desde a fundação da produtora. O filme arrecadou apenas US$ 21 milhões (cerca de R$ 114 milhões) no primeiro fim de semana nos Estados Unidos e Canadá, mesmo com avaliações positivas do público.
O orçamento total da produção, incluindo marketing, foi de aproximadamente US$ 250 milhões (R$ 1,36 bilhão). No mercado internacional, o desempenho também foi fraco: US$ 14 milhões (R$ 76 milhões) arrecadados. Apesar disso, a Disney, empresa controladora da Pixar, afirmou que espera uma recuperação nas próximas semanas, citando o caso de Elementos — outra animação que teve início tímido, mas alcançou US$ 500 milhões em bilheteria global.
Elio recebeu 91% de aprovação no Rotten Tomatoes e nota A no CinemaScore, mas enfrentou forte concorrência de títulos como 28 Anos Depois e o remake de Como Treinar o Seu Dragão, que lideraram as bilheteiras no mesmo período.
Especialistas do setor apontam que o público tem mostrado preferência por franquias já conhecidas, em detrimento de histórias originais. Além disso, os altos custos das produções da Pixar elevam os riscos de prejuízo. Animações concorrentes como Ruby: Kraken Adolescente e Patos também enfrentaram dificuldades, mas tiveram orçamentos significativamente menores.