Em último discurso, Biden diz que EUA, e não a China, devem liderar desenvolvimento da Inteligência Artificial

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Presidente dos EUA, Joe Biden, discursa no Departamento de Estado, em Washington - 13/01/2025 (Foto: REUTERS/Evelyn Hockstein)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou nesta quarta-feira (15) que os Estados Unidos, e não a China, deveriam liderar o desenvolvimento da inteligência artificial no mundo. “Os EUA, e não a China, devem liderar o mundo no campo da inteligência artificial”, afirmou o presidente em seu discurso de despedida na Casa Branca.

Também nesta semana, em mais um ataque ao gigante asiático, Biden afirmou: “Muitos especialistas acreditavam que era inevitável que a economia da China superasse a nossa. De acordo com as últimas previsões sobre o curso atual da China, eles nunca nos ultrapassarão.”

A China é uma preocupação constante de Washington, que tem visto a influência americana ser reduzida ao redor do mundo, uma perda de protagonismo e influência que levou ao aumento de tensões em várias partes do mundo, segundo observadores.

No discurso de despedida, Biden também pediu uma emenda à Constituição norte-americana que impeça qualquer presidente de evitar responsabilidades por crimes cometidos durante o mandato.

“Devemos emendar a Constituição para deixar claro que nenhum presidente pode ser imune à responsabilidade pelos crimes que cometa enquanto estiver no cargo”, declarou.

O democrata também destacou a necessidade de combater a corrupção na política. “Precisamos acabar com o financiamento oculto das campanhas eleitorais”, acrescentou.

Por fim, o presidente manifestou preocupação com a concentração de poder nas mãos dos bilionários norte-americanos, em meio à indicação de diversos magnatas para liderar departamentos e agências do governo na gestão republicana.

Biden deixará a Casa Branca na próxima segunda (20), data em que o presidente eleito, Donald Trump, assume o cargo para seu segundo mandato.

 

Fonte: Brasil247

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