Embraer dispara na Bolsa após Trump excluir aviões do tarifaço; Moraes sofre sanção inédita

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(Foto: REUTERS/Nathan Howard)
(Foto: REUTERS/Nathan Howard)

As ações da Embraer registraram forte alta nesta quarta-feira (30), com valorização superior a 10% na Bolsa brasileira, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, oficializar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros — mas excluir aeronaves civis da medida. Por volta das 16h10, os papéis da fabricante brasileira subiam cerca de 11%, revertendo perdas anteriores e impulsionando o Ibovespa, que operava em alta de 0,7%, aos 133,6 mil pontos.

A ordem executiva assinada por Trump estabelece a nova alíquota com base na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional, de 1977, alegando uma “emergência nacional” provocada por ações do governo brasileiro que, segundo o republicano, ameaçam empresas americanas, a liberdade de expressão e a política externa dos EUA.

Lista de exceções e impacto comercial Entre os produtos excluídos da tarifa estão suco de laranja, petróleo, celulose, carvão, aço e castanhas brasileiras.

No entanto, itens como carne, café e frutas — relevantes na pauta exportadora do Brasil — não foram poupados e devem ser afetados diretamente pela nova taxação a partir de 6 de agosto.

Sanção inédita contra Alexandre de Moraes No mesmo dia, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, foi alvo da Lei Magnitsky, mecanismo que permite aos EUA aplicar sanções econômicas contra autoridades estrangeiras acusadas de violar direitos humanos. A medida inclui o bloqueio de bens, restrições bancárias e proibição de entrada nos Estados Unidos.

Segundo o comunicado oficial, Moraes teria abusado de sua autoridade judicial para perseguir opositores políticos, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. A Casa Branca afirma que a sanção visa proteger empresas americanas da “censura coercitiva ilegal” e responsabilizar “violadores de direitos humanos”

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