A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) movimentou as redes sociais nesta semana ao responder se pretende disputar a Presidência da República em eleições futuras. Em uma interação com seguidores no Instagram, Erika afirmou que ainda não se vê preparada para o desafio, mas destacou a importância de sonhar alto—especialmente para aqueles que, como ela, representam a comunidade LGBTQIAPN+.
“Eu sempre digo a mesma coisa: fico muito feliz de a gente poder sonhar com essa possibilidade de nos enxergarmos nesse lugar. Pois, quando vocês me enxergam nesse lugar, automaticamente vocês enxergam a nossa comunidade, a nossa gente ocupando esse espaço.”, disse a deputada.
Apesar de celebrar o impacto simbólico de sua possível candidatura, Erika enfatizou que deseja ganhar mais experiência antes de cogitar disputar o cargo mais alto do país.
“A Presidência da República não é um morango, né?”, afirmou Hilton, sugerindo que uma candidatura exige vivência administrativa e preparo.
A deputada tem ganhado destaque nacional por sua atuação em pautas sociais e na defesa dos direitos das populações marginalizadas. Um de seus projetos mais comentados recentemente foi o fim da escala 6×1 para trabalhadores, proposta que impactaria diretamente a rotina profissional de milhares de brasileiros.
Polêmica recente com o rapper Oruam
Além do debate sobre eleições futuras, Erika Hilton também esteve no centro de uma polêmica após responder ao rapper Oruam, que desabafou nas redes sociais sobre a morte de Herus Guimarães Mendes da Conceição, baleado pela Polícia Militar durante uma festa junina no Rio de Janeiro.
Oruam perguntou: “O que fazer?”, e Erika respondeu sugerindo uma revolução com o pé no chão, defendendo a construção de redes de articulação política nas periferias.
A resposta gerou reações divergentes. Enquanto alguns elogiaram a deputada pela disposição ao diálogo, outros criticaram sua aproximação com o rapper, que é filho do traficante Marcinho VP, figura ligada ao Comando Vermelho (CV).