A administração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ampliou significativamente as restrições de visto para portadores de passaportes palestinos, suspendendo aprovações para quase todas as categorias de vistos de visitantes não imigrantes. A informação foi divulgada pelo The New York Times.
A nova política, detalhada em comunicado do Departamento de Estado enviado em 18 de agosto às embaixadas e consulados norte-americanos, afeta solicitações para tratamento médico, estudos universitários, viagens de negócios e visitas familiares. Antes, as restrições se aplicavam apenas aos residentes da Faixa de Gaza; agora, abrangem também palestinos da Cisjordânia e da diáspora.
Medida atinge líderes diplomáticos
Além das restrições aos civis, o governo Trump revogou os vistos de membros da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e da Autoridade Palestina, impedindo sua participação na próxima Assembleia Geral da ONU, marcada para setembro em Nova York.
Segundo o Departamento de Estado, a decisão foi tomada por motivos de segurança nacional, alegando que líderes palestinos não renunciaram ao terrorismo. A medida gerou críticas de organizações internacionais e aumentou a tensão diplomática entre Washington e representantes palestinos.