O ex-jogador João Alves de Assis Silva, conhecido como Jô, foi preso nesta quinta-feira (12 de junho) no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. A prisão ocorreu devido ao não pagamento de pensão alimentícia ao filho de dois anos, fruto de seu relacionamento com a influenciadora e empresária Maiára Quiderolly.
Segundo o advogado do ex-atleta, Guilherme Motai, Jô já tinha conhecimento do mandado de prisão expedido pela Justiça, mas enfrenta dificuldades financeiras para arcar com o valor da pensão.
“O não pagamento da pensão decorre de uma situação financeira que hoje é irreal. Ela não condiz com a realidade do ex-jogador. Cabe ressaltar que Jô não foge da sua responsabilidade, mas ela tem que ser adequada à sua realidade.”, afirmou Motai.
O advogado mencionou que Jô tentou alternativas para levantar recursos e quitar a dívida, incluindo a venda de um imóvel em São Paulo, mas não conseguiu resolver a questão a tempo.
Histórico de problemas judiciais
Esta não é a primeira vez que Jô enfrenta problemas com a Justiça por inadimplência na pensão alimentícia. Em 18 de dezembro de 2024, o ex-atacante foi preso pelo mesmo motivo em Contagem, Minas Gerais, enquanto atuava pelo Itabirito Futebol Clube, equipe da Série D do Campeonato Brasileiro.
Na ocasião, a Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) confirmou a prisão, informando que Jô foi encaminhado ao Centro de Remanejamento do Sistema Prisional – Contagem.
Jô iniciou sua trajetória no futebol nas categorias de base do Corinthians e teve passagens por clubes internacionais como CSKA Moscou (Rússia), Manchester City e Everton (Inglaterra). No Brasil, atuou por Internacional, Atlético Mineiro, Ceará, Amazonas e Itabirito.
O atacante fez parte do elenco da Seleção Brasileira que disputou a Copa do Mundo de 2014, mas não marcou gols na competição. Segundo registros de estatísticas do futebol, Jô acumulou 225 gols e 73 assistências ao longo da carreira, sendo 66 deles pelo Corinthians.
A defesa do ex-jogador segue buscando soluções para regularizar sua situação financeira e evitar novos problemas com a Justiça.
Fonte: Redação
