A executiva Chenyue Mao, do banco norte-americano Wells Fargo, foi proibida pelas autoridades chinesas de deixar o país, em decorrência de uma investigação criminal em andamento. A medida foi confirmada pelo Ministério das Relações Exteriores da China, que informou que restrições legais foram aplicadas à profissional, nascida em Xangai e atualmente baseada em Atlanta, nos Estados Unidos.
Mao lidera a área internacional de factoring do banco e foi recentemente eleita presidente da rede global FCI. Embora não tenham sido divulgados detalhes sobre o caso, o governo chinês afirmou que ela está obrigada a cooperar com as autoridades locais durante o processo investigativo e que seus direitos legais serão garantidos.
O banco Wells Fargo suspendeu todas as viagens à China e acompanha o caso por canais diplomáticos. O episódio ocorre em um momento de tensão crescente entre Washington e Pequim, especialmente após novos incidentes envolvendo proibições de saída de cidadãos americanos que visitavam o país asiático.
O governo dos EUA mantém alerta de viagem com nível 2 para a China, orientando cidadãos a terem cautela devido à aplicação rigorosa e, por vezes, arbitrária das leis locais. Empresas ocidentais expressam receio crescente sobre os riscos enfrentados por seus funcionários em solo chinês.