Fabricante do Labubu afirma que boneco não é destinado a crianças

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Bonecos Labubu Foto: EFE/EPA/JESSICA LEE

A empresa chinesa Pop Mart, responsável pela produção dos bonecos de pelúcia Labubu, esclareceu que o item não é recomendado para o público infantil. A classificação etária oficial divulgada pela marca é de 15 anos ou mais, conforme informações disponíveis no site da fabricante. No Brasil, comerciantes mantêm etiquetas sugerindo uso para maiores de 14 anos, sem verificação de idade na venda.

Apesar da classificação comercial voltada a adolescentes e adultos, os Labubus se tornaram uma febre nas redes sociais, com promoção intensa por influenciadores digitais. O boneco é descrito como um “monstrinho” com aparência “feia-fofa”, uma estética que mistura traços considerados macabros com elementos cômicos e carismáticos. A criação é assinada pelo artista Kasing Lung, que se inspirou em lendas nórdicas e contos de fadas europeus.

A repercussão levou a debates entre líderes religiosos e figuras públicas, que alegam que o design pode transmitir mensagens sombras ou espirituais. A influenciadora Karina Milanesi e o pastor André Valadão foram alguns dos nomes que comentaram publicamente sobre o produto, sugerindo cautela em sua aquisição.

Segundo publicação oficial do Partido Comunista da China, o Labubu foi adotado como símbolo cultural nacional, promovido por meio da revista Qiushi. O uso do boneco como elemento de propaganda provocou reações variadas no Brasil, incluindo críticas por parte de líderes cristãos sobre a simbologia envolvida.

A fabricante não forneceu justificativas detalhadas para o limite de idade, e até o momento não há indícios de que o produto represente risco físico à infância. A restrição permanece como diretriz comercial e estética.

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