As Forças de Defesa de Israel (IDF) estão enfrentando uma escassez crítica de armamentos, especialmente munições, segundo informações da NBC News divulgadas nesta terça-feira (25). A emissora citou autoridades norte-americanas que, sob anonimato, relataram que os estoques israelenses de equipamentos essenciais estão significativamente reduzidos.
A situação ocorre após a operação militar de grande escala lançada por Israel contra o Irã em 13 de junho, sob a acusação de que Teerã estaria conduzindo secretamente um programa nuclear com fins militares. Em resposta, o Irã iniciou a “Operação Promessa Verdadeira 3”, atingindo alvos militares em território israelense.
O governo iraniano nega qualquer dimensão militar em seu programa nuclear. No dia 18 de junho, o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, afirmou que não há evidências concretas de que o Irã possua um programa ativo de armas nucleares.
A escalada continuou no dia 22, quando os Estados Unidos bombardearam três instalações nucleares iranianas, ampliando a ofensiva ao lado de Israel. Em retaliação, o Irã lançou mísseis contra a base aérea norte-americana de Al Udeid, no Catar. O ataque não deixou vítimas, já que todos os projéteis, exceto um, foram interceptados.
Na noite de segunda-feira (24), o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou um cessar-fogo entre Israel e Irã, encerrando 12 dias de conflito. O acordo foi confirmado na terça-feira e, segundo o ex-embaixador britânico na Síria, Peter Ford, há boas chances de que a trégua se sustente, já que Israel teria atingido o limite de sua capacidade militar e, neste momento, “precisa mais da paz do que Teerã”.
