Apresentado oficialmente nesta quinta-feira (19), Gennaro Gattuso assumiu o comando da seleção italiana com a missão de recolocar a Azzurra na Copa do Mundo de 2026, após duas ausências consecutivas no torneio. O ex-volante de 47 anos substitui Luciano Spalletti, demitido após a derrota por 3 a 0 para a Noruega nas Eliminatórias. Spalletti se despediu com uma vitória por 2 a 0 sobre a Moldávia.
Gattuso, que deixou recentemente o Hajduk Split, da Croácia, afirmou que comandar a seleção é “um sonho realizado” e prometeu restaurar o entusiasmo do grupo. “Quem vier para o campo de treinamento deve vir com vontade e criar uma família”, declarou o técnico, que assinou contrato de um ano com a Federação Italiana de Futebol (FIGC).
Conhecido como “Ringhio” (rosnador) por sua intensidade em campo, Gattuso disputou 73 partidas pela seleção e foi peça-chave na conquista do título mundial em 2006. Como treinador, teve passagens por Milan, Napoli — onde venceu a Copa da Itália em 2020 — e clubes como Valencia, Olympique de Marseille e Hajduk Split.
A Itália ocupa a terceira posição no Grupo I das Eliminatórias e enfrenta a Estônia no dia 5 de setembro. Gattuso reconheceu o peso da pressão sobre os jogadores após as ausências nas Copas de 2018 e 2022, mas reforçou: “Só quem reage e dá tudo de si consegue sair dessa situação”.
